Inteligência Artificial no Brasil em 2025: o que a pesquisa revela sobre usos, percepções e o futuro da tecnologia

15 de set.
3 min de leitura

A inteligência artificial (IA) deixou de ser uma promessa distante e hoje já faz parte do dia a dia de milhões de brasileiros. Segundo o Relatório Inteligência Artificial 2025, produzido pelo Opinion Box em parceria com a CX Brain, o Brasil ultrapassa a média global no uso dessas ferramentas e mostra um cenário de confiança, curiosidade e crescimento acelerado no setor.

O brasileiro e a IA: conhecimento e uso no dia a dia

97% dos entrevistados afirmam saber o que é IA, sendo que 34% dizem ter um bom entendimento do tema, número que cresceu em relação a 2024.
95% já utilizaram algum serviço ou produto com IA, e 45% afirmam usar diariamente. A Geração Z e a classe AB lideram esse engajamento.
Entre os principais usos estão: pesquisas pessoais (54%), tarefas de trabalho (49%), organização do dia a dia (48%) e estudos (44%).

A ideia de que a IA é restrita a especialistas já não faz sentido: ela está presente desde assistentes virtuais como Alexa e Google Assistente até ferramentas de criação de textos, imagens e vídeos.

Áreas mais impactadas pela inteligência artificial

Segundo os entrevistados, os setores mais impactados pela IA são:

Comunicação e marketing (44%)
Tarefas do dia a dia (40%)
Trabalho e negócios (39%)
Educação (38%)
Finanças (27%)
Varejo e e-commerce (17%)

Isso mostra que tanto o consumidor quanto as empresas já reconhecem valor na tecnologia, especialmente quando ela melhora a eficiência, a personalização e a tomada de decisões.

Ferramentas mais conhecidas e utilizadas

ChatGPT (OpenAI) é a ferramenta mais popular: 81% já ouviram falar e 73% já utilizaram.
Em segundo lugar aparece o Bard/Gemini, do Google (38%), seguido de Copilot (33%).
Para criação visual, o Canva com IA é o destaque: 50% conhecem e 46% já usaram.

No caso de edição de vídeos, porém, ainda há pouco conhecimento: 73% dos entrevistados não conhecem nenhuma ferramenta específica dessa categoria.

Expectativas, receios e percepções sobre a IA

77% dizem confiar geralmente nas informações fornecidas pela IA, mas com algumas ressalvas.
43% se preocupam com privacidade e proteção de dados e 39% citam riscos à segurança.
Apesar disso, 50% acreditam que a IA terá impacto muito positivo na sociedade.
O sentimento predominante é de animação e curiosidade (37%), mas 32% ainda revelam apreensão.

Um dado importante: 46% acreditam que a IA nunca substituirá o trabalho humano, mas sim o complementa.

A inteligência artificial nas empresas

53% dos profissionais entrevistados afirmam que sua empresa já utiliza IA de alguma forma.
Entre os usos mais citados estão: análise de dados, atendimento ao cliente, marketing e inovação.
Empresas que adotam IA em seus processos são até 23% mais lucrativas, segundo o relatório.

Apesar disso, apenas 2 em cada 5 empresas têm orçamento definido para IA, o que mostra que muitas ainda estão em fase de experimentação.

O que esperar para o futuro?

O relatório indica que a IA está se tornando cada vez mais popular, acessível e indispensável. O desafio agora está em equilibrar os avanços tecnológicos com preocupações éticas, regulatórias e de segurança.

O que é certo: consumidores e empresas estão cada vez mais abertos à inteligência artificial, seja para facilitar a rotina, aumentar a produtividade ou criar novas experiências. E aqueles que souberem usar essa tecnologia de forma estratégica sairão na frente.

Conclusão: e o que isso significa para o varejo?

Se o consumidor já está vivendo essa transformação, o varejo não pode ficar para trás. A forma como clientes pesquisam, interagem e tomam decisões de compra está sendo impactada diretamente pela inteligência artificial, seja nas buscas online, no atendimento personalizado ou até no marketing automatizado.

Isso significa que gestores de loja precisam se preparar para liderar equipes nesse novo cenário, em que tecnologia e pessoas caminham juntas.

E é exatamente por isso que a Rede SmartShop acompanha de perto essas mudanças: para levar ao varejo conhecimento atualizado, práticas aplicáveis e certificações que formam líderes prontos para enfrentar os novos desafios do setor.

Porque a tecnologia pode mudar tudo, mas é o líder bem preparado que transforma essa mudança em resultados reais dentro da loja.